segunda-feira, junho 12, 2006

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PROIBIDO CHORAR, PORQUE DE VERDADE ME TOCA MUITO FUNDO...
Pai... Quanto me amas?

No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria.
Por que a desepção que sentia parecia, ser maior do que o grande conhecimento de ter uma filha.


Ah!!! Eu queria um filho homem!!!
Lamentava meu marido.


Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso da nossa Carmenzita e pela infinita inocência do seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a ama-la com loucura.


Sua carinha, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para a nossa Carmenzita.


Numa tarde estavamos reunidos em família, quando Carmenzita perguntou a seu pai:
Pai,... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?


Ele lhe respondeu:
Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?


Respondeu Carmenzita:
Bem papi,... tu sempre dizes que o tempo passa a voar, ainda que eu nunca tenha visto por aqui.


Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração do seu pai.


Num Domingo fomos á igreja, Carmenzita tropeçou, seu pai de imediato agarrou-a para que não caísse... Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência.


Seu pai agarrou-a e levou imediatamente para o hospital.
Ali permaneceu por dez dias e foi então quando informaram que Carmenzita padecia uma grave enfermedade que afectava seriamente seu coração.


Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a Carmenzita. Todavia, ele, decidiu trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto.


Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu pai:
Pai? Os médicos te disseram que eu vou morrer?


Respondeu seu pai.
Não meu amor... não vai morrer, Deus que é tão grande, não permitirá que eu perca o que mais tenho amado neste mundo.


Perguntou Carmenzita:
Quando a gente morre vai para algum lugar?
Podem ver lá de cima sua família?
Sabe se um dia podem voltar?


Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sobre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.


O vento? E como você faria?


Não tenho a menor ideia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face.


Nesse mesmo dia à tarde, fomos informados pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida.


UM CORAÇÃO!

ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO?

UM CORAÇÃO!

ONDE, DEUS MEU?


No mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira a tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem.


Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma só vez seu pai foi vizitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.


Ao chegar em casa Carmenzita com ansiedade gritou:
Pai! Pai!... Onde você está?


Eu saí do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:
Aqui está uma carta que o pai deixou para ti.


"Carmenzita, filhinha do meu coração: No momento em que leres as minha carta, já terás quinze anos e um coração forte batendo no teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não imaginar nem remotamente quanto lamento não estar ao teu lado neste instante.
Quando soube que morrerias, decidi dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por ti minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras.
Vive filha!! Te amo com todo meu coração!!"


"Carmenzita chorou por todo o dia e toda a noite; No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sôbre o tumulo de seu pai; chorou tanto como ninguém poderia chorar.


e sussurrou:
"Pai,... agora posso compreender quanto me amavas eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te "Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes".


Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita, olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.


Se esta mensagem tocou teu coração, envia-la a teus melhores amigos como sinal de tua amizade, nestes momentos ainda que eu estou chorando, decidi compartilhar contigo e dizer-te.


Por favor nunca deixes de dizer:
"TE AMO"
Não sabes se esta será a última vez...



(Texto de um email que me enviaram uma vez).



Aos meus amigos...
Os verdadeiros amigos...
A toda a família que me ama...
Que eu sei que gostam de mim e nunca se esquecerão...
Amo@vos a todos...
...E...
...Se hoje, amanhã ou no outro dia morrer, quero que saibam que foi bom vos ter conhecido e que para onde for vocês irão comigo dentro do meu Peito...
...Dentro do meu Coração!...

Da vossa amiga, não de hoje...
Não de sempre...
Mas para sempre,
ElsaMGuerraFS!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

elsinha, ainda tens muitos anos pela frente...
E ainda nao me conheces-te, e enkaunto isso nao acontecer, nao vais a lado nenhum....
Ou ja te eskeces-te k eu tou aki a protejer-te !!!!
Ai ai ai, beijos

terça-feira, junho 13, 2006 1:48:00 a.m.  
Blogger Madeira said...

Excelente post cara amiga... Vai uma Decider c/ gelo e laranja, para encarar esta!!

Beijo grande...

terça-feira, junho 13, 2006 4:02:00 a.m.  

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